Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
A vitória de Beyoncé no Grammy com Cowboy Carter como Melhor Álbum Country causou alvoroço nos bastidores da música. Agora, a Academia parece ter ouvido os murmúrios – e anunciou uma reformulação significativa nas categorias dedicadas ao gênero. A partir da próxima edição, o prêmio não será mais único: o country será dividido em Melhor Álbum Country Contemporâneo e Melhor Álbum Country Tradicional.
A mudança chega meses depois de a artista pop — que sequer foi indicada nas categorias específicas do estilo country — levar o principal troféu da área. Embora a Academia não tenha mencionado diretamente a premiação de Beyoncé como motivadora da reformulação, a decisão parece uma resposta clara à repercussão.
O que muda na prática?
Com a nova estrutura, álbuns que experimentam sonoridades modernas, fusões com pop, R&B ou outros estilos — como Cowboy Carter — passarão a concorrer na categoria de country contemporâneo. Já os artistas que preservam o som clássico do gênero ganham uma vitrine exclusiva com a nova premiação dedicada ao country tradicional.
Segundo a definição divulgada pelo Grammy, o álbum tradicional deve seguir a estética sonora mais clássica do country: com letras típicas, vocalizações características e instrumentos como violão acústico, violino, banjo, pedal steel, guitarra elétrica e bateria tocada ao vivo. Estilos como Western, Outlaw Country e Western Swing também entram nesse guarda-chuva.
Um movimento para agradar a todos?
A decisão do Grammy pode ser vista como uma tentativa de equilibrar tradição e inovação, abrindo espaço tanto para artistas que mantêm viva a raiz do country quanto para os que estão expandindo seus limites. Com a mudança, a Academia parece sinalizar que há espaço para todos — mas, agora, com regras mais claras.
Se essa reformulação vai acalmar os ânimos da comunidade country, ainda é cedo para dizer. Mas uma coisa é certa: Beyoncé não passou despercebida, e o Grammy, mais uma vez, mostra que está de olho nos debates culturais que suas escolhas provocam.
